domingo, 17 de janeiro de 2010
A balada da dança da Capulana
Debaixo do sol dos trópicos, o caminho das estrelas enfrenta a sua jornada de união
A valsa ritmada dos corpos celestes, encontram eco nos cantares das cantadeiras da viagem
Os versos ecoados em sons forte e quentes clamam a abalada, clamam a dor, clamam o amor
A noiva cheira a partida, a família chora a despedida a família agradece a neófita nos antigos mesteres da família.
Alfaias de trabalho são entregues, sonhos a caminho, esperança no futuro e nas mãos que a recebe
Regressamos ao inicio, pedimos vida, pedimos amor , pedimos harmonia
Voltamos á festa da noiva, o silencio murmura nas paredes da casa da filha perdida.
De volta encontramos os sons da comemoração.
Surgem eles, volta a alegria, agradecem-se aos deuses, o pai abraça a filha perdida, o noivo dança com as deusas do contentamento.
Cumpriu-se o ritual, ritmou-se a partida, espera-se pelo raiar do dia onde o sol ilumina o caminho da união que será certamente a chama da vida.
Tiago Soares (maputo Dezembro 2009)
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