Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro~
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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Andar grávido da morte e
ResponderEliminarávido de silêncio
Desejar o desconhecido que se abraça, nos instantes da eterna ausência.
Buscar no vazio a essência da saudade
que se esconde no longo labirinto das nossas veias.
E sentir a dor em lágrimas de fogo
que caem sobre um rosto queimado.
E dizer: entre o princípio e o fim, apenas um sopro,
Uma mera FANTASIA